Pela primeira vez, o governo argentino reconheceu que os 44 tripulantes do submarino ARA San Juan, que desapareceu no dia 15 de novembro, “estão todos mortos”.
De acordo com uma nota da Marinha, recebida pelo governo, as condições ambientais e o tempo que já passou desde o desaparecimento “são incompatíveis com a existência humana”.
“Então estão todos mortos?”, questionou o apresentador do jornal, “Exatamente”, respondeu Aguad. No entanto, o ministro afirmou que o presidente do país, Mauricio Macri, ordenou a manutenção da busca pelo equipamento por “esse ser um compromisso que assumimos com as famílias”.
“As normas internacionais impõem esses limites. Não podemos continuar a procurar a vida de maneira indefinida quando não há mais condições dela existir”, acrescentou. Aguad também foi questionado sobre a manutenção do ARA San Juan, que teria “passado com sucesso por todos os controles” e estava em “condições perfeitas para navegar”.
O submarino desapareceu, sem deixar rastros, após cumprir uma missão na Patagônia. No último comunicado, os tripulantes relataram um “princípio de incêndio” em parte das baterias. Um estudo norte-americano detectou que, na área do sumiço, houve um evento similar a uma explosão. Com informações da Ansa.
Por Notícias Ao Minuto