Centro registra aumento de 20% no número de atendimentos de vítimas de intoxicações em Pernambuco

Um balanço divulgado, nesta segunda-feira (22), aponta o aumento de 20% no número de atendimentos no Centro de Assistência Toxicológica de Pernambuco (Ceatox), em 2017. Entre janeiro e dezembro, foram registrados 12.960 casos de intoxicações após acidentes com animais peçonhentos, como escorpiões, além de problemas envolvendo remédios e venenos. No mesmo período de 2016, houve 10.717 ocorrências.

O balanço informa também o aumento de 6% na quantidade de atendimentos pelo telefone 0800 722 6001. Por meio desse número, profissionais dão orientações para pessoas que precisam de primeiros-socorros. Em 2017, foram 4.857 registros feitos pelo sistema. No ano anterior, ocorreram 4.578 notificações.

As picadas de escorpiões aparecem como o principal problema registrado no Ceatox. Dos 1.975 primeiros atendimentos de casos de acidentes com animais peçonhentos, 1.329 foram relacionadas a esse bicho.

Em caso de picada, é preciso lavar o local com água e sabão e seguir para a unidade de saúde mais próxima, para que seja feito o tratamento para dor. Se a vítima for criança de até 12 anos, que tem risco de morte, pode haver indicação do uso do soro contra o veneno.

O soro está disponível no Hospital da Restauração, na área central do Recife), Hospital Jaboatão-Prazeres (Jaboatão dos Guararapes), Região Metropolitana, e Hospital João Murilo (Vitória de Santo Antão), na Zona da Mata.

No Agreste e Sertão, há soro disponível nos hospitais regionais de Limoeiro, Palmares, Garanhuns, Arcoverde, Afogados da Ingazeira, Serra Talhada, Salgueiro, Ouricuri e Petrolina, além do Hospital Mestre Vitalino, em Caruaru.

Outros problemas

De acordo com coordenadora do Ceatox, Lucineide Porto, além dos escorpiões, preocupam casos de intoxicação por medicamentos e venenos, sobretudo, o chumbinho. Ela ressalta que o serviço telefônico funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, com ligação gratuita.

Em 2017, foram 1.213 casos de intoxicação com medicamentos. Desse total, 302 envolveram crianças entre 1 e 4 anos. Em 2016 o serviço fez 1.036 notiofocações, sendo 269 em crianças de 1 a 4 anos.

No ano passado, foram atendidos 375 casos envolvendo o chumbinho. Em 2016, ocorreram 361 registros. Esse produto, usado como defensivo agrícola e para matar ratos, causa problemas no sistema nervoso, respiratório, cardiovascular, digestivo, podendo provocar a morte.

Por G1 PE

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