Se teve um jogador que ganhou moral com o técnico Júnior Rocha, o nome dele é Jorginho. Em apenas duas partidas pelo Santa Cruz, o volante agradou ao comandante, com quem nunca havia trabalhado, e, por isso, virou peça fundamental na engrenagem tricolor. A ponto de ganhar um adjetivo emblemático do treinador: “Indispensável”.
– Ele vem se sobressaindo pela entrega. Está muito cansado, mas permanece em campo até a exaustão. Tem sido uma grata surpresa. É um cara que não se aperta para jogar de costas, tem uma liderança muito positiva e vem sendo muito bom na saída de bola. Hoje, é indispensável ao nosso modelo de jogo – afirmou o técnico.
O treinador também elogiou a vontade do jogador em “construir uma história” no Santa Cruz, após um ano ruim em 2017, pelo CRB.
– Na equipe que foi formada, quase todos não terminaram bem o ano de 2017. Muitos estão sem ritmo de jogo, muitos estão sem tempo de bola. Muitos não estão acostumados com essa proposta de sair jogando de pé em pé. Eles têm sido muito corajosos de comprar essa ideia. Jorginho não teve um ano bom em 2017. Mas está enxergando o Santa Cruz com uma nova oportunidade de crescimento.
Jorginho retribui os elogios do “professor”.
– Jogo ali atrás, mas estou fazendo o que o treinador pede. Essa é a filosofia dele (sair jogando com a bola na chão) e estamos tentando cumprir. Isso não é por acaso. Não é de uma hora para outra. Estamos treinando isso desde o começo da pré-temporada. O professor é chato no que pede no esquema, exige muito e está dando certo. Não 100%, porque não conseguimos a vitória, mas ela vem em breve – declarou.
Por Rômulo Alcoforado, Recife