Coordenador de Endemias de Toritama, presta esclarecimentos no Programa Fala Toritama a População

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Foto: Manoel Augusto

Nesta quinta-feira (13), o Coordenador de Endemias da Capital do Jeans o Sr Oreste Benvenuto e Manoel Neto “Agente e Borrifador” concederam importante entrevista ao Fala Toritama a fim de dar esclarecimentos no controle da dengue no Município.

Em sua fala afirmou que em Toritama só há 19 agentes para assessoramento da população, quando o necessário são pelo menos 24 o número suficiente para atender as residências no controle e erradicação do mosquito.

A endemia difere da epidemia por ser de caráter mais contínuo e restrito a uma determinada área.

Por vezes, uma endemia pode evoluir para uma epidemia, existindo, nesse caso, uma doença endemo-epidémica. Esta oposição entre endemia e epidemia, entretanto, tem sido esbatida com os novos conhecimentos adquiridos quanto aos factores ecológicos que condicionam o desenvolvimento de uma doença. O termo “endémico” passou a referir-se, de forma mais ajustada, ao grau de prevalência de uma doença, ou seja, à proporção entre o número total de casos da doença e o número de indivíduos em risco de a adquirir, numa área geográfica e temporalmente bem definida.

Ao viajar para uma área endêmica é aconselhável e, por vezes, necessário que o viajante seja vacinado.

Quanto a proteção da dengue, citou que as residências,  moradores e população em geral devem colaborar no que diz respeito, a poças de águas, vasos de plantas, garrafas viradas para baixo em suas grades, sujeira como recipientes ou plásticos jogados na rua que por ventura se tornem locais de acumulo de água, caixas d´agua destampadas, piscinas sem tratamento entre outros diversos fatores que já é de conhecimento de todos.

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Foto: Manoel Augusto

Normalmente, as pessoas infectadas com o vírus da dengue são assintomática (cerca de 80%) ou apenas possuem sintomas leves, como uma febre simples. Outros apresentam a doença de modo mais grave (5%), e uma pequena proporção tem risco de morte. O período de incubação (tempo entre a exposição e o aparecimento dos sintomas) varia de 3 a 14 dias, mas na maioria das vezes é de 4 a 7 dias. Assim, viajantes que retornam de áreas endêmicas são suspeitos de terem dengue se febre ou outros sintomas começam a partir de 14 dias após retornarem de uma viagem. As crianças muitas vezes apresentam sintomas semelhantes aos do resfriado comum e gastroenterite (vômitos e diarréia) e têm um risco maior de complicações graves, embora os sintomas iniciais são geralmente leves, incluem febre alta.

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Por Rádio Toritama

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