Decisão para acirrar a rivalidade entre Sport e Santa Cruz

Adversários nas quartas de final do Campeonato Pernambucano, Santa Cruz e Sport já estão mais do que acostumados a se enfrentarem em jogos eliminatórios. Desde 2010, quando o formato do Campeonato Pernambucano passou a ter obrigatoriamente final, tricolores e rubro-negros disputaram 16 jogos em fases de mata-mata, contando também jogos pela Copa do Nordeste e pela Sul-Americana. Foram oito vitórias do Santa Cruz, cinco do Sport e três empates. Triunfos que garantiram ao Tricolor quatro títulos e uma classificação em cima do rival.

O retrospecto recente entre as duas equipes também chama a atenção por conta da disparidade de orçamentos entre as duas equipes no mesmo período. Em 2011, o Sport estava na Série B do Campeonato Brasileiro, enquanto o Santa Cruz ainda lutava por uma vaga para disputar a Série D. Nesse tempo, as receitas do Leão da Praça da Bandeira também cresceram por conta da alta nas vendas dos direitos de transmissão. Mesmo quando os dois estavam na Série A, em 2016, o orçamento leonino apresentou um resultado superior ao coral. A vantagem financeira, no entanto, não se refletiu em campo, com os rubro-negros conquistando apenas três classificações em cima do Tricolor.

Na Ilha do Retiro, palco do duelo de amanhã, o domínio do Santa Cruz é, curiosamente, maior nesse recorte. Das oito vitórias em jogos de mata-mata, quatro foram conquistadas no estádio do Leão. Nessa situação, o Sport só venceu em duas oportunidades, empatando outra partida. Na Sul-americana, as duas partidas foram disputadas na Arena de Pernambuco, com a Cobra Coral levando a melhor de novo.

Para jogadores, retrospecto não entrará em campo

Ciente do retrospecto recente contra o Santa Cruz, o meia Thomás, autor do gol leonino na partida entre as duas equipes na primeira fase, afirmou que é a hora do Sport mudar essa escrita. No entanto, o meia declarou que o histórico não deverá afetar a atuação do time. “A gente tem que chegar quarta-feira e ganhar. Não tem muito mistério. Tem que fazer um clássico, um jogo bom de jogar, um jogo em que todo mundo gosta de atuar, principalmente se tratando de uma fase final, estádio cheio, como foi quarta passada. Então, esse retrospecto entra pouco dentro do vestiário, a gente estuda o time deles com certeza. A galera da análise de desempenho passa tudo para nós. Não entra muito esse negócio de retrospecto, o que aconteceu tempos atrás. Eu só penso desde quando cheguei aqui no Sport e pretendo, esse é meu segundo clássico, ganhar e seguir adiante, que é a única coisa que eu quero e penso”, declarou.

Outro jogador que marcou no único encontro entre Sport e Santa Cruz em 2018, o atacante Fabinho Alves fez questão de ressaltar que se trata de um novo ano e que o retrospecto recente não irá ajudar os tricolores na partida de amanhã. “Muda tudo. É outro campeonato. Temos que saber jogar e ir atrás da vitória. Temos que ter uma boa compreensão do jogo em si, sair com inteligência contra o Sport. As oportunidades vão aparecer e é preciso saber aproveitar para sair com a vitória”.

Heitor Nery

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