Eike Batista está negociando um acordo de delação premiada para conseguir diminuir sua pena. A expectativa é que colaboração traga informações sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega e o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB).
Mas, acordo com a coluna Radar, da Veja, em um dos anexos da proposta, o empresário cita outros políticos. Afirma que foi procurado por Sérgio Cabral, então governador do Rio de Janeiro, nas eleições de 2012, para que doasse R$ 1 milhão à campanha de Eduardo Paes, candidato à prefeitura da capital fluminense.
Ainda segundo o relato de Eike, ao entrar em contato com Paes, acabou sendo informado de que a contribuição deveria ser feita via caixa dois. O empresário conta que quis saber o porquê, e foi informado de que o dinheiro seria repassado a Marcelo Crivella.
O motivo era fazê-lo desistir da disputa eleitoral daquele ano, facilitando a reeleição de Eduardo Paes, que venceu Marcelo Freixo, no segundo turno. Nem Crivella nem Paes se pronunciaram, até o momento, sobre o assunto.