Empresa investigada pela polícia nega fornecimento de merenda estragada a escolas de PE

Com a preocupação de algumas prefeituras de Pernambuco devido à suspensão da entrega de merenda escolar feita pela empresa WJR, uma das investigadas por uma operação da Polícia Civil, a Justiça determinou que a organização não pode contratar com o poder público enquanto persistirem as suspeitas de fraude nas licitações. Um dos donos da empresa, no entanto, alega que não houve irregularidades nas contratações dos serviços pelas administrações municipais.

“Eu nunca cometi fraude em licitações públicas. Eu participava normalmente e ganhei licitações”, afirma José Florêncio da Silva, um dos proprietários da WJR. Depois de cumprir cinco dias de prisão temporária, ele responde ao processo em liberdade, assim como o outro sócio da empresa, Reginaldo de Almeida Barros Júnior.

Segundo o delegado adjunto Izaias Novaes, há provas de que havia um cartel, além da possibilidade da participação de agentes públicos no esquema. “Também existem provas de que a WJR enviou para algumas prefeituras 20 caixas com carnes estragadas”, comenta.

O advogado da empresa, Alberto Carvalho, alega estar surpreendido com a versão da polícia. “O que me chama mais a atenção é a acusação de que meus clientes estavam fornecendo produtos estragados. Posso assegurar categoricamente depois de exaustiva conversa com os empresários que essa entrega nunca houve. Esse crime não foi praticado”, enfatiza o defensor.

 

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