A Defesa Civil do Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, esteve, na manhã deste domingo (6), na pousada da praia de Gaibu, onde uma marquise caiu e deixou três mortos e três feridos. A equipe de técnicos verificou que a construção, planejada para ser uma marquise sem circulação de pessoas, era usada como varanda. O local está interditado desde a noite do sábado (5), dia do acidente.
“Acredito que esse foi o principal fator para o acidente. A estrutura não suportou o peso das pessoas. Para ser uma varanda é preciso ter sustentação com ferro. Encontramos também pequenas infiltrações que contribuíram para a queda. A marquise devia ter 40 centímetros e sem circulação de pessoas. A varanda que caiu tinha um metro”, pontuou a coordenadora da Defesa Civil do município, Ana Sandra Souza Leão.
Está prevista para a segunda-feira (7) uma vistoria mais detalhada do local. Engenheiros e técnicos da Defesa Civil farão um levantamento de todas as possíveis causas do acidente. Eles ainda verificarão o alvará de funcionamento da pousada. Outra varanda, localizada no segundo andar do lugar, também será demolida na ocasião.
“Tudo indica que ela segue a mesma estrutura da que caiu. Não visualizamos nenhuma irregularidade a olho nu, mas, provavelmente, é o mesmo tipo de construção. Por isso, achamos por bem demolir”, completou Ana Sandra. As lojas localizadas embaixo da pousada também estão interditadas.
Em nota, a Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho adiantou que buscará, na segunda-feira, informações sobre o alvará de funcionamento da pousada com a Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente, já que o dono do estabelecimento, localizado na Avenida Laura Cavalcanti, ainda não foi encontrado.
“A prefeitura, através da Secretaria de Infraestrutura, com o apoio da Defesa Civil e da Secretaria de Planejamento, estará realizando uma vistoria amanhã (segunda) às 9h. Para averiguar com mais profundidade a situação interna da pousada”, disse em nota.