A Administração de Remédios e Alimentos (FDA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos aprovou, pela primeira vez na história, uma pílula digital rastreável nesta terça-feira (14).
O rastreamento é feito por uma espécie de adesivo, que é colado no corpo, e que detecta a ingestão da pílula – que conta com um sensor feito de materiais encontrados em uma comida “normal”. De lá, os dados vão para o app, como o horário e data em que foi tomado e algumas informações sobre a atividade fisiológica.
A liberação do primeiro remédio aplica-se ao aripiprazol, um antipsicótico usado no tratamento de distúrbios mentais, como transtornos de personalidade, depressão e esquizofrenia.
No entanto, a autorização está levantando um debate ético nos EUA, já que pode invadir a privacidade e o direito que as pessoas têm de optar ou não por um tratamento. A FDA alega que a medida vai economizar milhões de dólares por ano com pessoas que precisam de um tratamento extra para compensar as falhas ao tomar os medicamentos. Com informações da Ansa.