Após anunciar que havia alertado para a situação precária das embarcações que fazem a travessia da Baía de Todos-os-Santos, em Salvador, o Ministério Público da Bahia (MPE) determinou a criação de uma força-tarefa, para apurar “as circunstâncias e fatos” que motivaram o naufrágio da lancha Cavalo Marinho I.
A iniciativa foi proposta pela Procuradora-geral de Justiça, Ediene Lousado, que fará parte da força-tarefa, junto com sete promotores de justiça das áreas cível e criminal, além dos centros de apoio de defesa do consumidor, de proteção à moralidade administrativa, criminal, segurança pública e defesa social e de defesa do patrimônio público e moralidade administrativa.
Entre os integrantes da força-tarefa, está também a promotora Hoseane Suzart, que chegou a conceder uma coletiva de imprensa na manhã de ontem (25), onde informou que o MPE já havia alertado para a situação precária das embarcações e a qualidade do serviço de travessia.
Segundo a promotora, o MPE abriu duas ações civis públicas, uma em 2007 e outra em 2014, para que o serviço fosse melhor fiscalizado. Na mesma coletiva de imprensa, a promotora informou que, a partir da próxima segunda-feira (28), o órgão passará a receber famílias e vítimas do acidente que pretendem solicitar indenizações pelos danos.