O projeto de lei garante aumento de remuneração até 2014 e dá tranquilidade e segurança à tropa. A diferença entre aposentados e os que estão na ativa também será reajustada. O governador Eduardo Campos sancionou, na última sexta (20), o projeto de lei que reajustou os salários dos policiais militares do Estado.
Com a sanção aprovada pela Assembleia Legislativa, a menor remuneração da corporação passa de R$ 1.881,30 para R$ 2.100,00, a partir de primeiro de julho deste ano e será paga aos soldados. Com isso, Pernambuco pagará a sexta maior remuneração para soldados no país e a segunda do Nordeste. Antes estava na 12ª posição.
O projeto também atende uma das mais velhas aspirações da corporação: a garantia de que, ao passar para a reserva, o policial terá a mesma remuneração do período que estava na ativa. Outra mudança importante estabelecida pela lei foi a fixação do limite de 10% para a diferença salarial entre as diversas patentes da PM. Além de fixar a remuneração para este ano, a lei estabelece que em 2012 o soldado irá receber R$ 2.276,00 como menor contracheque da PM, enquanto em 2013 passará para R$ 2.461,70.
O pico do reajuste salarial será 2014, no ano da Copa no país, quando os vencimentos dos soldados chegarão a R$ 2.819,88. Os PMs recebem ainda gratificações extras por jornada PJES. Segundo o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar, o projeto levou em conta a grande aceitação pelos militares da PM e do Corpo de Bombeiros das novas condições de remuneração estabelecidas. “De fato, com a nova lei, cria-se um novo patamar e garante reajustes que vão dar tranquilidade à tropa e à sociedade nos próximos quatro anos”, disse Tadeu.
Já este ano a diferença entre a remuneração do pessoal da ativa e a do aposentado será reduzida para 10%. A eliminação completa da defasagem se dará em 2014. Reduz também a diferença salarial existente entre PMs e policiais civis, atuando no sentido da integração, num merecido reconhecimento ao trabalho dos servidores militares.
“Trata-se de um aumento salarial expressivo, que se espelha na renda e na qualidade de vida dos policiais e bombeiros. É um merecido reconhecimento ao trabalho dos servidores militares que, juntamente com a Polícia Civil, têm contribuído de forma decisiva para a redução dos índices da violência e nos avanços do Pacto Pela Vida”, afirmou o secretário de Defesa Social, Wilson Damázio.