Segundo números oficiais, 6,8% dos beneficiários foram aos postos na capital pernambucana, até esta semana, para cumprir a determinação. No Recife, 22 mil idosos têm direito o benefício e 1.600 deles concluíram o cadastramento, que está aberto desde o início do ano.
A divulgação precária e a falta de conhecimento da exigência do cadastramento são motivos alegados para a baixa adesão ao processo. Como o prazo está chegando ao fim, as filas começaram a ficar cada vez maiores. Quem não concluir o cadastro até a data prevista poderá perder o benefício.
“Muitos idosos só tiveram informação agora ou deixaram para fazer no final do período. O cadastro foi pouco divulgado. Deveria ter sido feita uma divulgação mais massiva pelo ministério”, afirma Gerusa Felizardo, secretária-executiva de Assistência Social do Recife. Desde outubro, a informação está contida no rodapé do extrato do pagamento do BPC.
O BPC é o benefício de um salário mínimo concedido para idosos, a partir de 65 anos, que não contribuíram com a Previdência. A aposentadoria é paga a quem colaborou. O valor varia de acordo com o salário de cada pessoa durante o tempo de contribuição.
Procedimento
O cadastramento pode ser feito na sede da Central de Atendimento do Cadastro Único, na Rua do Imperador ou nos 12 Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) de todo o estado. O funcionamento é de segunda-feira a sábado, das 7h às 17h.
Para fazer o cadastro é necessário levar CPF, RG, Carteira de Trabalho e Título de Eleitor de todos os moradores da casa, além do comprovante de residência. Qualquer representante, maior de 16 anos, que more na mesma residência que o idoso beneficiário pode realizar o cadastro.
“Não precisa ser um representante legal, basta apresentar os documentos e morar na residência. Essa pessoa tem que fazer parte da composição familiar”, esclarece a secretária executiva de Assistência Social, Gerusa Felizardo.
Por G1 PE