O IPEM, o INMETRO e a Polícia Civil deflagraram uma operação na quinta-feira (08) numa rede de postos de combustíveis pertencente ao mesmo proprietário Abdias Marcolino dos Santos Junior. Em Toritama as margens da BR 104, no início da Avenida João Manoel e dois em Caruaru, um na Avenida Cícero José Dutra, na rua da Fafica, no bairro Petrópolis e o outro ao lado do Bonanza, do bairro São Francisco e todos os estabelecimentos, os fiscais constataram que cerca de 14% da gasolina era roubada dos clientes, exemplo o cliente pedia para colocar a gasolina e a bomba roubava a diferença e marcava o valor que não condizia com a realidade.
Recentemente um consumidor divulgou nas redes sociais que o Posto Imperador, na Avenida Cícero José Dutra, mesma rua da Faculdade Fafica, no bairro Petrópolis, estaria fraudando os compradores, isso viralizou nas redes sociais e pouco tempo depois o IPEM e o INMETRO fizeram uma fiscalização, porém não constataram a irregularidade denunciada, o consumidor afirmou que foi ao posto com um recipiente de 5 litros, mandou encher e a bomba marcou 6 litros e agora todos sabem que ele estava com a razão e outros milhares de consumidores podem ter sido lesados.
A coordenadora de Metrologia do IPEM – Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco, Dra. Edna Menezes, falou que em todos os postos tinha um sistema que funcionava através de uma central e esse acionamento era feito por funcionários. Foram descobertos disjuntores e tomadas nos três estabelecimentos, que eram acionados sem que ninguém percebesse e também eram desativados quando chegava a fiscalização.
O delegado da 89ª Circunscrição Policial (2ª DP de Caruaru), Dr. Thiago Henrique, é quem está presidindo o inquérito e informou que o dono do posto e alguns funcionários deverão responder por vários crimes e que as investigações foram apenas iniciadas e que a Polícia Civil vai trabalhar forte para que os culpados sejam punidos.
O proprietário dos postos, Abdias Marcolino dos Santos Junior, já foi preso há três anos e meio, acusado de comandar uma quadrilha que fraudou mais de 5 milhões de reais do INSS. A denominada Operação Omni foi deflagrada em outubro de 2014 e foi realizada pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e INSS e resultou na apreensão de vários veículos de luxo e nas prisões de 14 pessoas.