Jovem acusado de aplicar golpe em colegas de turma morre no HR

Um jovem de 23 anos, acusado de dar um golpe de R$ 60 mil nos colegas de turma, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, morreu na madrugada desta segunda-feira (13), no Hospital da Restauração (HR), na área central do Recife.

Segundo o Delegado Thiago Henrique, responsável pela investigação, Maxwell Darley da Silva tentou tirar a própria vida duas vezes. A primeira tentativa aconteceu no dia em que os colegas descobriram o golpe, na quinta-feira (2). Ele foi socorrido para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município e recebeu alta no dia seguinte. A segunda tentativa aconteceu no mesmo dia em que foram feitas as denúncias, na segunda-feira (6). Maxwell foi levado para o Hospital Regional do Agreste (HRA), mas precisou ser transferido para o Hospital da Restauração, na terça-feira (7).

O Delegado Thiago Henrique, responsável pelo caso, afirmou que mesmo com a morte do principal suspeito, o inquérito continuará. Será realizado um mapeamento nos bens do jovem, para a restituição dos danos das vítimas.

As denúncias

Quarenta estudantes de fisioterapia de uma faculdade de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, procuraram a delegacia para denunciar um golpe de formatura na segunda-feira (6). De acordo com os alunos, o suspeito da fraude é um colega da classe, que fazia parte da comissão de formatura e era o único a ter acesso a conta bancária, onde eram efetuados os depósitos. O valor roubado da turma ultrapassa R$ 60 mil.

Segundo as informações de uma estudante, que preferiu não se identificar, os colegas da classe começaram a desconfiar do suspeito no início do ano, pois não haviam recibos sobre os supostos pagamentos para as empresas que ele alegava fazer. “A gente cobrou um relatório e no mês passado, ele fez de uma forma de que a maioria das pessoas não entenderia”, afirmou.

“Quando ele entregou essa prestação de contas, em uma planilha do Excel, eu comecei a analisar e olhar os dados, encontrei vários erros e valores que não batiam”, informou Antônio Bernardo, companheiro de uma das estudantes, que descobriu a fraude e decidiu investigar o caso por contra própria. “Na primeira empresa que contatamos, já deu uma diferença de R$ 17 mil. Entramos em contato com as demais empresas, inclusive uma que ele disse que havia pago todos os convites e não tinha nem R$ 1 pago”, finalizou.

Recibos de depósitos, prints de conversas e áudios entre os estudantes foram entregues para o Delegado Thiago Henrique, além do relatório feito pelo acusado.

JC Online

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