Moro permite acesso da PF a sistema de propina da Odebrecht

O juiz Sérgio Moro autorizou o acesso da Polícia Federal (PF) ao sistema Drousys, criado pela Odebrecht para gerenciar o pagamento de propina e que funcionava na Suíça.

Segundo um dos delatores, o ex-executivo da empreiteira Fernando Migliaccio, o Drousys funcionou até o final de 2014, quando o sistema foi retirado do ar porque as investigações da Lava Jato estavam avançadas.

O juiz, no entanto, resolveu fazer uma revisão do acordo de leniência que havia sido homologado por ele mesmo, dando ao Ministério Público Federal o acesso exclusivo ao sistema.

O órgão foi ouvido e concordou com a abertura à PF, mas fez restrições e pediu cautela. Mesma posição da Odebrecht que, por sua vez, pediu prazo adicional de 30 dias para fazer um aditivo com o MPF sobre esse acesso.

Segundo informações do portal G1, Moro entendeu que a PF tem que ter acesso ao sistema para fazer perícias, já que o MPF não pode fazê-las, e para utilizar estas provas de pagamentos, registradas no sistema, em inquéritos em andamento sobre os fatos revelados por delatores da Odebrecht.

Para ele, é também uma forma de não comprometer a efetividade da colaboração dos executivos da empresa.

Na decisão, o juiz diz que os dados devem ficam sob a proteção da Polícia Federal em Curitiba, e apenas eles podem ter acesso, pelo menos inicialmente.

Ainda conforme o G1, Moro estabeleceu prazo de 15 dias para a PF operacionalizar a disponibilização e guarda do Drousys na Superintendência em Curitiba.

Por Notícias Ao Minuto

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