Novo batalhão é tentativa do Estado de conter violência no interior

Diante da explosão da violência no interior, o governo do Estado tenta dar uma resposta. Ainda tímida, mas não deixa de ser um sinal para os criminosos depois de a região registrar alarmantes 3.062 mortes violentas em 2017, 470 a mais que no ano anterior. E o principal contra-ataque do Estado chegou a Caruaru, no Agreste, onde houve 262 mortos, o terceiro município com mais assassinatos no ano passado (perdeu para Recife e Jaboatão dos Guararapes).

A reação do governo tem nome e sigla: 1º Batalhão Integrado Especializado de Policiamento (Biesp). Trezentos novos policiais militares foram formados para atuar no batalhão, inaugurado no dia 14 de novembro do ano passado, e que reúne unidades especializadas como Rondas Ostensivas com o Apoio de Motocicletas (Rocam), Radiopatrulha, Batalhão de Choque, Companhia Independente de Policiamento dom Cãese Policiamento de Trânsito.

De acordo com a polícia, foi graças à instalação do Biesp, que Caruaru reduziu pela metade o número de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) – homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte – registrados em janeiro do ano passado, em comparação com o mesmo período deste ano. Em 2017 foram 20, contra 10 em 2018.

Também houve queda nos Crimes Violentos Contra o Patrimônio (CVP). Foram 652 ocorrências em janeiro de 2017, enquanto em janeiro deste ano aconteceram 363, uma redução de 44%. Além de Caruaru, o batalhão dá apoio a 14 municípios da Área Integrada de Segurança, que registrou diminuição nos índices de homicídio de 56% (de 43 para 19) e de roubos 45% (de 980 para 533), na comparação entre os dois meses.

Leonardo Vasconcelos

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