Padre defende que celibato é questão financeira para igreja

“O celibato me ajuda muito”. A afirmação do Padre Fábio de Melo no programa “Altas Horas”, deste sábado (12), não é realidade para o Padre José Ribamar Nunes Rocha, de 51 anos. O religioso que se apaixonou por uma fiel da paróquia de Nossa Senhora de Nazaré, em Brasília, no Distrito Federal, acredita que ser ceibatário “não é divino”.

O amor do padre pela atual esposa, Elaine Sarkis, 53 anos, o fez abandonar a a Igreja Católica Apostólica Romana. Casado há 10 anos, Ribamar agora é pregador para a Igreja Católica Brasileira, onde o matrimônio de sacerdotes é permitido.

“Não foi fácil. Claro que gera uma reação. As pessoas diziam ‘como assim você vai ser a mulher do padre?'”, contou Elaine ao Metrópoles. O preconceito foi, como conta o casal, aos poucos, desconstruído. “Somos sinceros, honestos e transparentes”, disse Ribamar.

O sacerdote, que já celebrio mais de 1.800, nas paróquias de São Miguel Arcanjo e Santa Filomena, em Sobradinho, defende que a Igreja não deveria proibir que padres tenham vida amorosa e constituam família. “Celibato não é uma instituição divina. Trata-se de questão financeira, a paróquia não poderia sustentar a mulher do padre, os filhos dele. Mas um sacerdote poderia ter um emprego, como eu tenho”.

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