Pernambucanos se preparam para a chegada do furacão Irma à Flórida, nos EUA

Com a proximidade do furacão Irma do sul dos Estados Unidos, pernambucanos que moram ou estão na Flórida a passeio têm se preparado para o momento da chegada do fenômeno natural. Seja buscando abrigo em hotéis ou reforçando a proteção das janelas de casa, é unânime a tentativa de minimizar os efeitos dos ventos.

O supervisor de obras Clelio Costa Filho, 25, optou por sair da cidade de Delray Beach, no sul, em direção ao estado do Alabama, mas ele e a esposa levaram cerca de 30 horas de viagem de carro para encontrarem abrigo em um hotel.

“Depois de umas nove horas de viagem, paramos em um posto de gasolina na Geórgia e tivemos que dormir no carro porque não tínhamos encontrado nenhum local com vaga”, conta o brasileiro, que mora na Flórida há 20 anos.

Depois de ter passado três semanas sem energia devido à passagem do furacão Wilma, em 2005, Clelio equipou a casa em que mora com proteções de metal nas janelas. “Já tínhamos guardado por experiência”, afirma.

Prima de Clelio, a estudante Talyssa Lima, 19, decidiu ficar em casa, na Florida, junto com a família. Moradora de Boynton Beach, também no sul do estado, ela se sente apreensiva por nunca ter vivenciado a experiência. “Fiquei com meu padrasto, mãe, irmãos, sobrinha, cunhada e um primo. Estou morrendo de medo e orando para que passe logo e tudo volte ao normal”, conta a jovem, que teve a casa protegida por telhas nas janelas.

Já a pernambucana Ana Renata Moura foi a Lake Mary, no leste do estado, para um curso. “Iria durar até o domingo (10), mas foi cancelado por causa do furacão”, explica. Hospedada em um hotel, a jornalista está assustada com a chegada do Irma e contou ao G1 qual a situação da cidade em que está hospedada.

Morador de Cape Canaveral, também no leste, o técnico em edificações Thomas Pontual, 24, decidiu partir para a cidade de Panamá City, no noroeste da Flórida. “Decidimos sair e pegar a estrada para uma área onde inicialmente não iria ser atingida. Pesquisamos [hospedagem] na Geórgia e no Alabama e em alguns lugares não seria viável, porque íamos passar dias na estrada sem lugar para ficar. Decidimos ficar aqui [Panamá City] porque seria um local ‘seguro’”, conta o pernambucano.

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