Estima-se que só na área de softwares, a pirataria ocasione prejuízos superiores a US$ 300 bilhões em todo o mundo, sem falar que deixa os sistemas mais vulneráveis inclusive a ataques cibernéticos.
Nessa semana, as diretorias executiva e de fiscalização da Fundação Procon-SP receberam representantes dos consulados americano e britânico com o objetivo de estabelecer uma possível parceria. Segundo Daniel Ackerman, que atua na área de propriedade intelectual do Consulado dos Estados Unidos, no departamento de justiça americano o núcleo de combate à pirataria atua em conjunto com o setor de crimes cibernéticos. O comércio ilegal em redes sociais e WhatsApp dificultam a fiscalização e exigem essa conexão.
Angélica Garcia, do Consulado Britânico, e Ackerman pesquisam a legislação brasileira no campo da defesa do consumidor assim como a estrutura montada com esse fim. Embora o foco dos Procons seja a defesa do consumidor final e os consulados defendam as industrias dos países que representam não haveria nenhum conflito. A pirataria também prejudica o consumidor direta ou indiretamente.
Para exemplificar, Daniel Ackerman destacou o primeiro curso do ano a ser realizado em Foz de Iguaçu, entre 9 e 12 de abril, que discutirá o uso de insumos agrícolas falsificados. Representantes do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, além da Argentina, Uruguai e Paraguai deverão participar. O problema, nesse caso, não é apenas da indústria. É dela, do produtor e do consumidor. O uso desses produtos afeta a saúde e o meio ambiente. É, portanto, também um problema do consumidor – disse.
Paulo Miguel e Osmário Vasconcelos se mostraram interessados na parceria e nas possibilidades que ela pode representar para a capacitação da equipe do Fundação. Novos encontros deverão ser marcados para a formatação de um curso personalizado. Com informações do Procon-SP.
Por Notícias Ao Minuto