De acordo com o delegado João Lins, em parceria, organizações criminosas atuavam em 11 municípios de Pernambuco e em dois no estado de Alagoas. Para o policial, a lista de atividades ilegais dos grupos era extensa.
“Eles roubavam carros em Recife, clonavam em Garanhuns [no Agreste pernambucano] e esquentavam os veículos com documentos vindos de Alagoas. Eles também compravam drogas em outros estados e levavam para a Garanhuns, onde eram entregues em pontos na cidade. Os grupos ainda praticavam diversos roubos. Os homicídios ocorriam por disputa de divisão do roubo e para eliminar inimigos”, pontuou.
Os presos são suspeitos de envolvimento em homicídios, tráfico de drogas, roubo, formação de quadrilha, adulteração e receptação de carros roubados. “Um advogado foi preso em flagrante. Ele comprava armas e recebia os carros clonados, além de orientar os criminosos em como se desvencilhar da ação policial”. Uma das armas apreendidas foi encontrada na casa dele. O advogado foi autuado por posse ilegal de arma.
Segundo o delegado, o roubo de carros também era feito sob encomenda. “O cliente pedia determinada marca e ano e as pessoas dessas organizações faziam o roubo, clonavam o veículo e entregavam ao cliente”, acrescentou. Durante as investigações, foi percebido que há parentesco entre os integrantes das organizações.
“Temos 13 pessoas foragidas. Estamos entrando em contato com policiais de outros estados para efetuar a prisão deles. Entre eles está um dos líderes. Ele está envolvido nos roubos e clonagem de veículos”, finalizou Lins.
Por G1 PE