A prefeita de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), participou na tarde desta segunda-feira (21) do ABTV 1ª Edição, com os jornalistas Almir Vilanova e Renata Torres. Entre os assuntos discutidos, ela falou sobre a situação da Feira da Sulanca e do açougue.
Comerciantes e compradores reclamam constantemente da estrutura da feira, que funciona em uma terreno privado. Quando chove, o local acumula muita lama e dificulta a locomoção de compradores e feirantes. Sobre a feira, a tucana informou que vai lançar um “pacote” para intervenções na estrutura do espaço.
“Até o dia 15 de setembro vamos lançar as ações na ordem de R$ 7 milhões, para ajustes no Parque 18 de Maio e no entorno. Sobre o local onde era a Fundac, a gente precisa reorganizar com o proprietário do terreno, para que a gente assuma a gestão do terreno. Assim vamos fazer as mudanças que são necessárias. No projeto de intervenção, vamos refazer as calçadas, continuar tapando os buracos, refazer os banheiros. Também faremos instalação das câmeras de monitoramento e das lâmpadas de LED”, disse Raquel.
Sobre a transferência da Feira da Sulanca, Raquel informou que vai se reunir com os feirantes para reunir opiniões. A tucana ainda disse que até março ou abril de 2018 quer ter um projeto pronto para montar a licitação da nova feira. O local para a transferência também será revisado. A prefeita voltou a afirmar, como fez durante a campanha em 2016, que o comerciante com um pequeno negócio será transferido de forma gratuita.
Ainda com o Parque 18 de Maio como pauta, as situações do açougue e banheiros públicos foram debatidos. Os comerciantes reclamam de problemas estruturais principalmente quando chove. Os banheiros apresentam infiltrações e problemas nas condições de trabalho para os funcionários da prefeitura. Os marchantes também cobram as reuniões com a prefeita Raquel Lyra, prometidas pela gestora.
“Nós apoiamos a criação de uma Associação dos Marchantes, cerca de 70 deles mostraram interesse, para que a gente possa trabalhar de forma organizada. Eles já estão em parceria com a prefeitura na operação do matadouro. Sobre o açougue, a estrutura é precária e nós precisamos de um estudo maior. Precisamos reformar a parte hidráulica, vamos cuidar dos telhados. O entorno do mercado de carne custa cerca de R$ 380 mil e vamos refazer”, comentou a prefeita.