A sessão no TRF-4 foi retomada para a fase da votação por parte dos desembargadores. O relator, João Pedro Gebran Neto, é o primeiro a falar.
O desembargador João Pedro Gebran Neto iniciou sua fala dizendo que foi obrigado a ser analítico porque o processo tem centenas de páginas.
Segundo ele, seu voto será extenso, analítico, com amplas considerações sobre as provas.
Gebran negou a acusação de que a quebra de sigilo telefônico do escritório dos advogados de Lula tenha sido um ato parcial de Moro. “Não houve tentativa de monitorar ilegalmente os advogados”, observou.
Ao comentar o caso da condução coercitiva do ex-presidente Lula, o desembargador afirmou que ele foi acompanhado por seus advogados, autoridades policiais, e em nenhum momento foi negado a ele o direito de manter-se em silêncio.
O ex-presidente é acusado de ter recebido R$ 3 milhões em propina da empresa OAS por meio do apartamento tríplex em Guarujá.
Segundo o relator, desembargador João Pedro Gebran Neto, o valor total da propina seria de R$ 87 milhões. Cerca de 1% deste valor total foi destinado a políticos do Partido dos Trabalhadores (PT). (Sputnik)
Por Notícias Ao Minuto