O Réveillon no Rio de Janeiro movimentou R$ 1,94 bilhão na economia carioca, percentual 19,2% maior que no ano anterior, informou hoje (3) o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, durante entrevista no Museu do Amanhã, no centro da capital fluminense, para divulgar os dados de pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Argentinos foram mais de um terço dos turistas estrangeiros, com 33,1% do total, depois vieram os europeus (21,4%) e, em seguida os chilenos (10,7%). Em relação aos turistas brasileiros, 41,4% são de São Paulo, 16,3% de Minas Gerais e 6% do Distrito Federal. A taxa de ocupação dos hotéis chegou a 98%.
De acordo com a pesquisa, foram gerados 49 mil postos de trabalho, um acréscimo de 9,3% em relação ao Réveillon anterior, além de aumento de arrecadação tributária de 9,2% com R$ 115 milhões em impostos.
Para o ministro, os resultados são expressivos e confirmam a vocação do Rio para a economia criativa e o turismo. “Estamos no caminho certo. Realmente essa aposta numa das vocações econômicas do Rio, que é a realização de eventos de economia criativa, cultura, esporte, turismo e negócios, é uma das maneiras de colocar o Rio de volta no trilho do desenvolvimento econômico”, disse Sá Leitão.
Rio de Janeiro a Janeiro
O Réveillon inaugurou o calendário de eventos do Programa Rio de Janeiro a Janeiro, coordenado pelo Ministério da Cultura (MinC) em parceria com os ministérios do Desenvolvimento Social, do Turismo e do Esporte, governos do estado e do município, iniciativa privada, empresas estatais e sistema S. O programa visa a contribuir para a revitalização econômica do estado do Rio em 2018.
O programa já tem outros 93 eventos selecionados para o calendário, conhecidos por seu alto potencial de geração de emprego e renda nas áreas de economia criativa, turismo, esporte e negócios, segundo o MinC. O segundo evento previsto é a Corrida de São Sebastião, no dia 20 de janeiro.
Mais 678 projetos de eventos também foram inscritos para entrar no calendário do Rio de Janeiro a Janeiro. Os selecionados serão divulgados no início do ano que vem. Eles poderão ter patrocínio das estatais e usar as leis de incentivo ao esporte e à cultura para serem executados. Serão disponibilizados R$ 1 bilhão de todos os apoiadores que fazem parte do programa, sendo R$ 150 milhões do governo federal.
Por Notícias ao Minuto