A Tramontina vai dar início às obras civis da sua nova fábrica em Pernambuco no mês de outubro. A empresa contraria a tendência de pé no freio dos investimentos, em função do cenário de incerteza política, e mantém a intenção de aportar R$ 130 milhões em uma nova unidade fabril. A indústria vai funcionar no município de Moreno (Região Metropolitana do Recife) e marcará a entrada no grupo no segmento de porcelanas de mesa. A empresa começou seu relacionamento com Pernambuco em 1999, com a implantação de uma fábrica de móveis de plástico no bairro recifense da Várzea. Em janeiro do ano passado foi inaugurada unidade de Moreno.

O diretor executivo da Tramontina Delta (braço da companhia no Estado), Rui Baldasso, diz que os projetos da fábrica estão sendo finalizados e que as obras de terraplenagem começaram em setembro do ano. “As chuvas acima da média esperada atrapalharam um pouco a continuação da terraplenagem, mas o cronograma de inauguração para 2021 está mantido”, adianta. A empresa também já teve a aprovação do programa de incentivos fiscais do Estado, o Prodepe. Quando estiver em plena operação, a expectativa da planta é gerar 200 empregos diretos.

PORCELANA

Em outubro do ano passado, o presidente da empresa Clóvis Tramontina esteve em Pernambuco para tratar dos últimos detalhes do empreendimento com o governador Paulo Câmara. Na ocasião foi anunciada a entrada do grupo no setor de porcelanas de mesa. A ideia é fabricar aparelhos de jantar (pratos, xícaras, pires), tigelas, assadeiras e outros itens.

Com a instalação da fábrica, Pernambuco entra para o mapa da fabricação de porcelana de mesa no Brasil, tradicionalmente concentrado nas regiões Sul e Sudeste do País. Hoje as maiores fabricantes de louça de mesa do País (Porcelana Schmidt e Cerâmica Oxford) têm fábricas em Santa Catarina. A mudança de rota dessa indústria se dá em função de uma série de fatores, que incluem política de incentivo fiscal, oferta de mão de obra, disponibilidade de matéria-prima no Nordeste e a uma história de 19 anos da Tramontina com o Estado. A estreia na atividade completa o portfólio da Tramontina em utilidades para o lar, que já conta com panelas, talheres e móveis de plástico. A indústria vai funcionar numa área de 40 mil metros quadrados no terreno da fábrica de móveis em Moreno.

Da Editora Economia

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