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http://www.jornalvanguarda.com.br/v2/fotos/grande_4306132698bcba536c03605f58d92877.jpgAlém de muita demora nas filas, a população reclama da falta de banheiro e de água

Wagner Gil

Esta semana vereadores visitaram os bancos de Caruaru para verificar o cumprimento das leis municipais, mas especificamente as que tratam do tempo na fila de espera e as condições oferecidas aos clientes. Lícius Cavalcanti (PC do B), Demóstenes Veras (PDT), José Carlos do Sindicato (PSDC) e o líder da oposição, Val (DEM) foram às agências do Banco do Brasil, Bradesco e Caixa.

 

O principal objetivo foi o cumprimento das leis 4.463 e 4.434. A primeira, de autoria do ex-vereador Marco Casé, determina que as agências disponibilizem banheiros femininos e masculinos aos clientes. Criada em 2005, ela prevê multa de R$ 1 mil por dia e, no caso de reincidência, esse valor será duplicado.

Já a Lei 4.434, também de 2005, é de autoria do Executivo, que na época tinha como prefeito Tony Gel (DEM). O documento diz que os bancos devem manter nos caixas uma quantidade de funcionários adequada para evitar as filas. Segundo a lei, cada cliente deve passar até 15 minutos nas filas em dias considerados normais e, no máximo, 30 minutos em datas específicas, como em véspera ou dias após feriados, data de vencimento de tributos ou em dia de pagamento de servidores públicos.

A primeira visita aconteceu ao Banco do Brasil. Lá, apesar do gerente mostrar e afirmar que em três andares há banheiros, não havia, sequer, uma placa indicando aos clientes. “Pelo contrário. Ele mostrou um banheiro no segundo andar e na porta do corredor que dá acesso ao banheiro tem uma placa de acesso restrito”, disse o presidente da Câmara.

O gerente da agência, Maurício Lima, prontificou-se em rever a questão das placas para ter uma identificação adequada. Com relação ao tempo de espera, o banco não consegue cumprir a lei, mas o gestor disse que algumas medidas serão tomadas para melhorar o acesso.

Já no Bradesco, as filas eram grandes e praticamente não existia banheiro. O único disponível à população estava sujo, sem papel higiênico e sabão. “O outro banheiro está inutilizado, uma vez que um monte de sacos de lixo está na porta. Então o que vemos aqui é um banheiro para ser usado para os dois sexos”, reclamou Lícius.

O banco recentemente teve um aumento de clientes devido à conquista da conta do Governo do Estado e ainda está em processo de adaptação. O gerente da unidade, Marcos Silva, garantiu que ações serão tomadas.

Na agência central da Caixa havia fila e muita reclamação. Não existe rampa para uma pessoa que quiser comprar uma casa onde o atendimento para esse serviço é no primeiro andar. Se um deficiente precisar desse serviço vai ter constrangimento”, disse José Carlos do Sindicato. Outra reclamação foi a quantidade de máquinas quebradas. “Além das filas enormes, a maioria dos caixas eletrônicos não funciona”, disse o comerciante Paulo Melo. A gerência da Caixa afirmou que também vai estudar os problemas e que ações serão feitas.

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